A República do Congo (por vezes chamado Congo-Brazzaville ou Congo-Brazavile para o distinguir da vizinha República Democrática do Congo) é um país africano limitado a norte pelos Camarões e pela República Centro-Africana, a leste e a sul pela República Democrática do Congo, através do Rio Congo, a sul por Angola (através do enclave de Cabinda) e a oeste pelo Oceano Atlântico e pelo Gabão. Sua capital é a cidade de Brazzaville.
O Congo é um país em desenvolvimento, membro da ONU, União Africana, Comunidade Económica e Monetária da África Central, ZPCAS e da Francofonia.O Congo obteve a sua independência da França em 15 de agosto de 1960. Seu primeiro presidente foi Fulbert Youlou, forçado a deixar o governo por uma revolta, em 1963. Assume, então, a presidência Alphonse Massamba-Délbat que, em 1964, fundou um partido de índole marxista-leninista adotando uma economia planificada, de base socialista. A seguir, dá início a um "Plano Quinquenal" que levou a uma expansão inicial da agricultura e da indústria.
A tensão entre o governo e os militares cresce e, em 1968, o Exército dá um golpe-de-estado, liderado pelo major Marien Ngouabi, que assume o poder. Em dezembro de 1969, o presidente Ngouabi anuncia a nova República Popular durante a solenidade de fundação do "Partido Congolês dos Trabalhadores" (PCT), presidido por ele e dirigido por um comitê central composto de 30 membros. Em janeiro de 1970, o país passa a chamar-se República Popular do Congo, adota como símbolos nacionais A Internacional, uma bandeira vermelha, a foice e o machado emblemáticos dos países socialistas.
O ex-Congo francês consolida seu regime ligado ao marxismo-leninismo, tornando-se o primeiro país comunista da África. Neste mesmo ano, o exército esmaga uma tentativa de golpe contra o presidente, liderada pelo ex-tenente paraquedista Pierre Xitonga, e executa todos os conspiradores, com exceção do ex-ministro da Defesa, Augustin Poignet, que consegue fugir. Aproveitando-se desta situação, dá início a um expurgo geral de todos os suspeitos de serem contrários ao seu governo.